JANELA
Na janela da minha adolescência
Emolduram-se em fulgor descomunal
As imagens de magnificência
Que compõem lisonjeiro madrigal.
Cada abrir da cortina é nova cena
Tingindo de dourado os meus olhares:
Retratos magistrais de Barbacena
Seus recantos, suas ruas e seus ares
Na vastidão da paisagem infinda
Bairro do Campo estende-se ao meu norte,
Bem mais ao longe Campolide, linda,
E à direita a Igreja Boa Morte
Na linha do horizonte, o céu incita
Os olhos, a mirarem docemente
A serra azul que Ibitipoca imita
Leoa que descansa mansamente
Moram ainda na minha memória
Todas as linhas deste lindo quadro
Que o Grande Geômetra, ilustrando a História
Arquitetou com seu divino esquadro:
O entardecer sereno a efluir
Ao som dos sinos de algum campanário
E o sonolento sol ao ir dormir
Placidamente atrás do Monte Mário...
Barbacena, MG, 26 de maio de 2007.
(Foto: Pôr do Sol no Monte Mário - Barbacena, por Sandra Regina Lopes.)
Na janela da minha adolescência
Emolduram-se em fulgor descomunal
As imagens de magnificência
Que compõem lisonjeiro madrigal.
Cada abrir da cortina é nova cena
Tingindo de dourado os meus olhares:
Retratos magistrais de Barbacena
Seus recantos, suas ruas e seus ares
Na vastidão da paisagem infinda
Bairro do Campo estende-se ao meu norte,
Bem mais ao longe Campolide, linda,
E à direita a Igreja Boa Morte
Na linha do horizonte, o céu incita
Os olhos, a mirarem docemente
A serra azul que Ibitipoca imita
Leoa que descansa mansamente
Moram ainda na minha memória
Todas as linhas deste lindo quadro
Que o Grande Geômetra, ilustrando a História
Arquitetou com seu divino esquadro:
O entardecer sereno a efluir
Ao som dos sinos de algum campanário
E o sonolento sol ao ir dormir
Placidamente atrás do Monte Mário...
Barbacena, MG, 26 de maio de 2007.
(Foto: Pôr do Sol no Monte Mário - Barbacena, por Sandra Regina Lopes.)