Gigante de Assunção
Lá no brejo desta Paraíba forte
Cabra macho e de grande porte
Que não para de crescer
No sol escaldante do alvorecer
Come arroz com purê de batatas
Baião de dois com gosto de nata
Batatinha esparramada por um pisão
Cariri glorioso e de cavernosas histórias no sertão
Pilão feito pela Mamãe batalhadora
O pasto interiorano agradece a sua tutora
Ninão é o garoto que cresceu avacalhadamente
Hoje é um grande homem espiritualmente
Pesca todos os dias o chamado Pirarucu
Caminha feito um retirante de norte ao sul
Trabalha na roça esgotado diariamente
Tem descanso no galinheiro que lhe dá o sustento
Semi Árido nordestino de muito pudor
Cabra macho se casou com a filha do lenhador
Todos felizes com a simplicidade de um sultão
Um sultão que é chamado de gigante de Assunção