Pé Na Tábua
Trabalhei um mês , com um caminhão
Mas meu patrão, era um tal Manuel
Me pagou a conta e me mandou passear
Depois de xingar atrás do chofer.
Mas o homem tinha lá na sua razão
Com o seu caminhão lá no Tremembé
Eu dei em uma lombada e perdi o para lama,
Quando manobrei o carro em marcha ré.
Mas nessa vida tudo passa, e eu entrei na praça
Num carro de aluguel, trabalhava a noite toda
Quase todos os dias, num posto afamado
Na praça da Sé.
Eu tinha mania de velocidade, dentro da cidade
Eu metia o pé, o meu apelido era pé na tábua.
Não dizia nada, salvem-se quem puder!!!
Usava cabelo penteado, meu boné virado,
Mas sempre assanhado, quando via mulher
Eu pagava multa quase todo mês, tinha vez
Que pagava duas ou três.
Nossa vida veja como é
Hoje sou bom engenheiro, ganho um bom dinheiro
E sou sanfoneiro lá no Tremembé.
Autoria: Gloria Geralda
Poesia publicada em homenagem a minha mãe ,autora da mesma.
Trabalhei um mês , com um caminhão
Mas meu patrão, era um tal Manuel
Me pagou a conta e me mandou passear
Depois de xingar atrás do chofer.
Mas o homem tinha lá na sua razão
Com o seu caminhão lá no Tremembé
Eu dei em uma lombada e perdi o para lama,
Quando manobrei o carro em marcha ré.
Mas nessa vida tudo passa, e eu entrei na praça
Num carro de aluguel, trabalhava a noite toda
Quase todos os dias, num posto afamado
Na praça da Sé.
Eu tinha mania de velocidade, dentro da cidade
Eu metia o pé, o meu apelido era pé na tábua.
Não dizia nada, salvem-se quem puder!!!
Usava cabelo penteado, meu boné virado,
Mas sempre assanhado, quando via mulher
Eu pagava multa quase todo mês, tinha vez
Que pagava duas ou três.
Nossa vida veja como é
Hoje sou bom engenheiro, ganho um bom dinheiro
E sou sanfoneiro lá no Tremembé.
Autoria: Gloria Geralda
Poesia publicada em homenagem a minha mãe ,autora da mesma.