Nordeste ao Sudeste
Vasto império do cego metal,
Não corta mais, distrito cultural.
Leite da derrama, fiz-me,
Cantor Virgiliano, Barão e Alferes.
Nos cerrados retorcidos,
Na branca irmã da Borborema,
Na mata devorada pelos enlouquecidos,
Ou no curral da serra-tema.
Mas dispenso o escaleno industrial,
A Zona da Mata e os Campos de Fora
Por um túmulo no injustiçado vale espiritual.
Caudilhos pseudo-militares cairão,
E o confuso penumbrar da razão
Virá à tona com a glória borum do povão.