Nordeste ao Sudeste

Vasto império do cego metal,

Não corta mais, distrito cultural.

Leite da derrama, fiz-me,

Cantor Virgiliano, Barão e Alferes.

Nos cerrados retorcidos,

Na branca irmã da Borborema,

Na mata devorada pelos enlouquecidos,

Ou no curral da serra-tema.

Mas dispenso o escaleno industrial,

A Zona da Mata e os Campos de Fora

Por um túmulo no injustiçado vale espiritual.

Caudilhos pseudo-militares cairão,

E o confuso penumbrar da razão

Virá à tona com a glória borum do povão.

Itinga
Enviado por Itinga em 29/05/2014
Reeditado em 27/11/2014
Código do texto: T4824691
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