Rio Madeira

O rio corre lentamente

levando a saudade

trazendo esperança.

Em suas margens

os ribeirinhos choram.

Saiu a cachoeira

chegou o progresso

e quem dera ver os peixes

subindo para a vida,

o caminho ficou estreito

para eles.

O banzeiro ataca,

a margem acaba

a areia desce.

Levando com ela a beleza

mistura às águas barrentas.

Izabel Teixeira Poeta
Enviado por Izabel Teixeira Poeta em 25/02/2014
Reeditado em 24/05/2014
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