PROSTITUTA DO AGRESTE
Velas se consumindo
Severino deformado
Assanhada viúva sorrindo
Mas bem pro outro lado...
"Amigos"contavam piadas
Sobre assuntos banais
Piadas apimentadas
Do zonão, contos fatais
Noites festivas a recordar
Folia intensa do passado
E porque falar de amor, amar?
Decadência, assunto encerrado...
Estranho visitante assanhado
E a virgem viúva sorrindo
Para o novo apaixonado
Venha: À família bem vindo...
Ninguém sequer se abalou
Jamais tocar no assunto
Se o desgraçado findou!
Se foi mais um vagabundo.
E a viúva "imaculada"
Dona de seu destino
Jogou derradeira cartada...
Sobre o defunto Severino
Assim ele foi enterrado
Que pena do pobre menino
Ele se viu enfim libertado
De seu negro cruel destino...
E a viúva, velha prostituta
Se juntou com o Zé do Alho
E de tão filha da puta...
Pôs no coitado baita galho...
EITA ZÉ QUE A COISA TÁ DIMAIS SÔ...