O sabiá não sabia
Bem que na minha Terra tinha palmeira, flores e sabiá
Igual àquela Terra de lá
Havia água pura, silêncio e bom senso
Também havia o belo som de toda fauna e flora
Mas o sabiá não sabia
Que a ignorância do homem
Iria lhe matar, em um certo dia
Triste dia em que ele deixaria de cantar
A estupidez tornou-se uma agrária desumana
Com invasão de bicho que fala
E com machadadas ao tronco dos Ipês
É triste a minha Terra não pode ficar
Igual à poesia daquela Terra de lá,
Porque agora, é o lixo que está no lugar.