Nasce mudinha!
Nasce mudinha! Nasce!
Vem pro mundo sacrificá-se!
Porque na vida e morte Severina,
O sufrimento finda bençuado.
Se de minino nós vê a vida,
Se na vida nós sentimo dores,
No fim da istrada há alívio
Por isso Nasce mudinha! Nasce.
O Sol é quem te alimenta
Pra gastá nossa energia
No calor brabo entre os toco
Traz vida, rejuvenesce.
Então, Nasce mudinha!
Toda quéta, nem parece diferenciá
Mas quando brilha como o sol,
e alimenta
Muda o homem de está.
Ainda si pensa: ô cabra macho!
Enganação dos homi
Mudinha sem falar
Vive os homi,
Sua corage pra lutá
Batalha contra fome
Sem a qual não há pronome
Falando num lugá
Então Nasce! Nasce Mudinha!