Tempo que foge
Caseriando sentado ao pé do fogão
Aos gravetos reacendo esperanças.
Alimentando o fogo de uma aliança.
Que carrego marcado em meu coração.
Ah saudade! Doce amargo desta lida.
Que segue escorrida entre afagos.
Amargo lavado, tantas vezes cevado.
Ah saudade! Doce amargo desta vida.
Na lembrança sabores sorvidos,
Do tempo que passou por aqui.
O doce morno de seus lábios,
Reminiscências que nunca esqueci
Hoje enlaço a cuia com as mãos.
Bebo o mate até o ultimo sorvo.
Pois o que me resta, além de estorvo,
Alimentar o fogo, abrindo meu coração.(cantando esta canção)