NAIÁ
Aparece a lua beijando a face da menina bonita
E a lua se esconde levando embora a bonita menina
Para trás das montanhas
Uma estrela de luz!
Ah, índia Naiá e seu incansável perseguir
Lua prateada! Deusa Jaci!
Jovem Naiá e um querer ser estrela
Sonho, insistência, insucesso e persistência
Bela imagem da deusa nua
Lua na superfície do lago
Era Jaci, amante prateada
Atirou-se Naiá e, ao fundo imergiu...
Foi ao encontro da amada
Sacrifício de luz na escuridão
Transformou-se Naiá
Em estrela das águas
Uma flor branca e perfumada
Que se revela na sombra da noite
E torna-se rósea ao nascer do sol
É ela, Naiá, a vitória régia!
PS: Inspirado na lenda brasileira da vitória régia, de origem indígena tupi guarani.