Porto-Alegrense
Eu me lembro da cidade,
E de suas rotas tortas, sem fim!
Ruas que me revelam cumplicidade,
Minha verdade, o meu não, o meu sim!
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Porto-alegrense, nas vias de fato!
Porto-alegrense, até nos trilhos do trem!
Porto-alegrense, nesta forma que relato!
Do sul ao norte, deste meu vai e vem!
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Mas hei de vir, mas hai de mim!
Quintana era meu pai, e ele não sabia!
Assim ele se foi, assim que me vim,
Voando nos traços de sua poesia!
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Mas quem diria que não? Quem diria?
Pois se há poesia, até no som dos sapatos!
No olhar perdido, de um rosto que me sorria,
Numa felicidade assumida, acima de qualquer fato!
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Porto Alegre, porto porto-alegrense!
Alegre porto, de inebriável emoção...
Porto, belo porto que assim me convence,
Na sua bela imagem, alcançando a perfeição!
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A chuva cai pelo rio, o vento corre pela pele,
Bah! Está frio, e ele se encana pelas ruas!
Preciso de um chimarrão, ou algo que me degele,
Aquecendo-me assim, de todas lembranças tuas...
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E por minutos vago sozinho, porém te digo!
Faça de conta que meu segrego é você!
Disfarçada no meu sorriso amigo!
Deste alguém que vive em você!
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Bom dia Porto Alegre, bom dia!
Boa noite Porto Alegre, a noite vai me calar!
Mas tudo bem, ta tri-legal, agora sorria!
Pois te confesso, pra sempre vou te amar...