VERSOS de GEREDÊNCIA

VERSOS de GEREDÊNCIA

(em honra ao bardo ‘’vei do rio’’)

O calor queima, entre seres que viram.

Aquarelas...

O agora é sombrio e mortal;

No avesso da moeda.

Há tantos planos traçados e gerenciados

Em nome da paz,

Canções e cores do sertão e do agreste

Contrastes maciços de catingueira.

Arde o sol de janeiro planícies,

Montanhas...

Coivara acessa de pés de umburanas.

Mata virgem que se foi,

Levada por mãos cruéis

Dos coronéis da ignorância,

Da ganância generalizada e opressão;

Evasão dos bens terrestres.

Da água, da fonte,

Do açude que ficou, cravado de buracos;

Amassando barros de tijolos

Pra erguer á esperança.

De um povo cansado e sofrido,

Perdido no só chão.

(wantiê Barbosa) 03/junho/2013

velhowanti
Enviado por velhowanti em 03/06/2013
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