A OUTRA METADE
Quando um menino torrinhense vem à luz,
ao adolescer, ele procurará ali sua costela,
dentre aquelas conterrâneas que o seduz!
Ele jurará com toda certeza, de que é ela!
Mas, se a lei de Murphy colabora com o acaso,
e por acaso, o par ou o casal ali não se forma,
a outra forma, será ele ir buscar o seu vaso
noutro jardim florido! A mãe não se conforma!
Torrinha tem o coração tão forte e tão acessível,
que sempre adota como filha, aquela estrangeira
que cuida do seu filho de maneira irrepreensível!
Nós devemos ser altruístas! A vida é passageira!
Feliz, do casal que faz a vida a dois ser incrível,
e daquele que envelhece com sua companheira!
Foz do Iguaçu, 18/05/2013