Maná da vida

O gado tem sede e fome

Quando a estiagem castiga,

E ai o homem do campo se compadece

Fazendo prece pela volta da chuva.

Todo ano é assim

Quando a seca se alonga,

A gente escuta o político dizer sem fazer

Que os problemas vão ser resolvidos.

Porém tem efeito de matulagem

E o semi-árido é quem padece,

Apelando para a graça de Deus

Que tem projetividade infinita.

Para livrar o homem do campo

Do engodar da política,

Que tem esquecido o maná

Sustentáculo que traz sobrevida.