*O NORDESTE É ASSIM*

Grande, de matas extensas,
De sertões secos, famintos.
Da terra, que ressequida
Clama por água extinta

O sertanejo mendiga
Com o olhar no infinito
Para molhar esta terra
Pra planta, pro gado sofrido.

Quando a chuva forte cai
Deitando no solo cansado
Só inunda as ilusões
O plantio é arrastado

Vem água em demasia
O gado, pobre coitado
Ou morre a falta do pasto
Ou fenece bem afogado

Mas, quando a natureza decide
Equilibrar clima e temperatura
É desta terra ofertada
Que sai produto em fartura


Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 17/03/2007
Reeditado em 17/03/2007
Código do texto: T416139
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.