Folhas Mortas....
Sem viço, sem seiva, sem cor
caindo ao balançar do vento.
A vida esvaindo-se, despencando
Sem despedida, sem orvalho
Folhas mortas.
Ruelas sem arvores vivas
estigma da herança maldita.
Anos de exploração
abuso do solo sagrada
massacrado por mau uso.
No auge do desfrutar
Cai um após outro, não só de maduro
O fruto cai sem vida
Nem passaro, nenhum outro animal
Ousa do fruto provar.
Só o homem que desavisado
Apropria-se do fruto maduro
Delicia-se da gota do veneno
Que escondido disfarçado de sabor
Satisfaz a vítima inocente.
Serra do Navio