SÃO PAULO
Non ducor, duco
São Paulo, circulam por ti todo dia
entre suas artérias de asfalto,
sobem e descem por prédios altos
amores e sonhos em desvaria.
Selva de animais (ir) racionais,
tens nome de apóstolo grande,
pedras que se unem e se expande
a cidade dos elos culturais.
Gigante qual os mundos que te habitam,
conduzir e jamais ser conduzida
é o lema de uma terra temida
pelos forasteiros que te visitam.
E desde o dia em que te deixei
eu te recordo com muita saudade
das aventuras e da generosidade
que por aqui eu não encontrei.