Agreste

O vício

o mastigo

a vida

ingerida

a sorte

do chapéu

que bate

cada ferida

violão

toca toca

butinas

andando

em pleno sol

ardente

sorridente

calças amarelas

armas na cintura

como uma tortura

olha pelos lados

sem nenhum atraso

procura o inimigo

sem medo em sua mira

roda a vida

como roda a roleta

mente como poucos

e surra quem se atreva

nada é igual aquele homem

veterano de histórias

começando oprimido

o cavaleiro corre

destemido!

Lavôr
Enviado por Lavôr em 30/11/2012
Reeditado em 30/11/2012
Código do texto: T4013163
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