Vinte de Setembro
Aquerenciado noutro pago
Por ser gaudério e teatino
Pois nem domador de potro
Pode domar o destino
Nesta noite tem vigília
Ao pé do fogo de chão
Tem o hino do Minuano
Em louvor a tradição
Tropeada de lembranças
Por pradarias sem fim
Para invernar na querência
Que trago dentro de mim
Tem relinchos de cavalos
E vento abanando o pala
Cheiro de campo e mata
E de churrasco na vala
Tem um pinho ponteando
E a cuia de mão em mão
E uma sanfona chorando
Cá no meu peito galpão
Netto e Índio Sepé
Acordam do eterno sono
Proclamando para o mundo
Que a nossa terra tem dono