VIDA DE LAVRADOR
O sol ainda não nasceu;
E lá vai o lavrador...
Calça dobrada nas canelas,
Pés no chão;
Enxada no ombro,
Marmita na mão,
No coração, a esperança não anela.
A fisionomia é dura;
No olhar só amargura,
Prepara a terra,
Lança as sementes,
Capina, capina, capina...
Todo santo dia é a mesma sina,
E os eus sonhos são jogados por terra,
Enquanto enterra as sementes.
E cada vez mais,
O patrão se enriquece,
Cada vez mais,ele;
De corpo e alma se empobrece.
O sol ainda não nasceu;
E lá vai o lavrador...
Calça dobrada nas canelas,
Pés no chão;
Enxada no ombro,
Marmita na mão,
No coração, a esperança não anela.
A fisionomia é dura;
No olhar só amargura,
Prepara a terra,
Lança as sementes,
Capina, capina, capina...
Todo santo dia é a mesma sina,
E os eus sonhos são jogados por terra,
Enquanto enterra as sementes.
E cada vez mais,
O patrão se enriquece,
Cada vez mais,ele;
De corpo e alma se empobrece.