(Foto tirada do Google)
Lá na roça
Lá na roça, labutando eu cantava,
meus desgostos e meus amores,
e aos sábados no baile, eu dançava,
para fugir de todos meus dissabores.
No fogão a lenha que eu cozinhava,
meu sustento e dos outros lavradores,
e na hora da boia a gente conversava,
em meio a fumaça e a todos os odores.
Muito tempo ao sol a gente ficava,
no trabalho árduo, sem dever favores.
Até o fim da tarde a gente trabalhava,
tal qual faziam nossos antecessores.
Domingo após a missa eu apreciava,
o jardim da praça e suas lindas flores,
sentada à sombra, relaxando eu sonhava,
com um príncipe, num castelo, multicores.
E assim era como minha vida passava,
na simplicidade, seguindo meus valores.
E como toda moça, casar um dia esperava,
semeando um futuro, para meus sucessores.
(Esta poesia é uma obra de ficção)