Sul

A beira do Rio Grande,

Perdi-me na floresta,

Fiquei surpreso com tanta beleza,

Que nem mesmo,

Quando conheci o Sanguanel ,

Que pega as crianças,

Para dar mel,

Não vi maldade,

Mas que aprontava para,

Mostrar a realidade;

Fiquei com medo e assustado,

E foi quando procurei ajuda,

A de Sepé um índio valente,

Que com sua testa com lunar,

Guiava nossa gente,

Graças a ele temos hoje,

O cruzeiro do sul que,

À noite nos guia,

Mostrando o caminho,

E salva nossas vidas;

Quando avistei a cidade,

Ouvi um barulho e fiquei espantado,

Eu estava assustado e olhava para os lados,

Pensei que era o Guaçu-boi ,

Que com o tempo virou Boitatá,

E fiquei com medo dele me pegar,

Então peguei minha vela,

E pedi o negrinho do pastoreio me ajudar,

Então corri para ninguém me pegar,

Seja ele lobisomem ou Boitatá.

Depois de salvo na cidade

Tomei um chá de erva mate,

Que consegui graças a Yari,

Deixando-me forte,

Pois foi com muita sorte,

Que fui salvo aqui no sul,

E agora vou embora,

Procurar a princesa Moura,

Pois quando transformar em Teiniaguá,

Muita fortuna vai me dar.

Washington Luis Lanfredi Dias dos Santos
Enviado por Washington Luis Lanfredi Dias dos Santos em 31/08/2012
Reeditado em 25/10/2012
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