MEU REFÚGIO.
Construí meu ranchinho
Em um recanto encantado
As margens de um grande rio
De águas azuladas.
Na curva de um remanso
Cercado de arvoredo
Lá que Eu descanso
Junto à natureza.
Acordo lá bem cedinho
No romper da alvorada
Para ver o sol nascer
Com o cantar da passarada.
O sol lá tem mais brilho
As noites são mais estreladas
Ao anoitecer a lua cobre o rio
Com seu manto dourado.
Na harmonia da tarde ao cair
Solvo-me da brisa refrescante
Sentado as margens do rio
No sossego do meu recanto.
O meu olhar distancia de mim fugindo
Para os horizontes distantes
Onde rutilam os relâmpagos peregrinos
No meu berço de infante.
O dia que não mais lá poder ir
Levarei comigo pra onde for
A alvorada com o cantar dos passarinhos
E o nascer do sol com seu esplendor.