Só Digo João
Nada de quem desfaz quer comprar
A poesia de outrora
Os versos foram feitos para alfinetar
Este ditado de sua terra não tem nada a validar
Eu canto sim, e vou aprendendo
Nunca disse que sou Elis
Mas da canção dela até compreendo
Já pensou se eu lavar minha boca
Com a agua do velho monge
Seria capaz deu dá um salto para bem longe
Belo ele já foi, agora só leitos sem fonte
E sou mesmo da cidade verde
E as borboletas me ajudam a chegar por lá
Agora como já disse você é
Mesmo o João Guerreiro de Baluá
Não tenho vergonha de ser a
Menina do Cabelo de Fuá
Sem mais a contar encerro esta poesia
Como quem não delira na beira do cais
E convoca o João Guerreiro de Baluá
A se calar!
Ps: Esta é a terceira poesia da série, Poesias Regionais. Além desta leia depois Menina do Cabelo de Mafuá e João Guerreiro de Baluá.