Só Digo João

Nada de quem desfaz quer comprar

A poesia de outrora

Os versos foram feitos para alfinetar

Este ditado de sua terra não tem nada a validar

Eu canto sim, e vou aprendendo

Nunca disse que sou Elis

Mas da canção dela até compreendo

Já pensou se eu lavar minha boca

Com a agua do velho monge

Seria capaz deu dá um salto para bem longe

Belo ele já foi, agora só leitos sem fonte

E sou mesmo da cidade verde

E as borboletas me ajudam a chegar por lá

Agora como já disse você é

Mesmo o João Guerreiro de Baluá

Não tenho vergonha de ser a

Menina do Cabelo de Fuá

Sem mais a contar encerro esta poesia

Como quem não delira na beira do cais

E convoca o João Guerreiro de Baluá

A se calar!

Ps: Esta é a terceira poesia da série, Poesias Regionais. Além desta leia depois Menina do Cabelo de Mafuá e João Guerreiro de Baluá.

J Di Castro
Enviado por J Di Castro em 06/07/2012
Reeditado em 02/09/2013
Código do texto: T3763905
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