João Guerreiro de Baluá
E se diz ser guerreiro da nação sertã
Compadecendo de seu espirito
De dia um homem fosco
A noite um poeta esquisito
Com suas falacias mirabolantes
Imaginação não há de faltar
Da sorte de ser guerreiro do sertão
Muitas prosas tem a contar
Orgulhoso de sua cultura
Com olhos de jatobá
Sendo assim vos apresento João Guerreiro de Baluá
Homem forte e corajoso, que se intitula da nação sertã
Sempre canta em seus versos a beleza de sua gente cristã
Em muitas de suas prosas exalta
E enche o peito com causos de sua gente
E assim como lhes disse apresento o poeta cadente
João Guerreiro de Baluá
Discursos exacerbados de emoção levanta ânimos
Até causa gozação, mas de uma nota deve-se ressalvar
Ele não cala e nem consente, sempre há algo a explicitar
Versos de luta, e glorias do solo de sua gente
João Guerreiro entende.
Ps: Esta é a primeira poesia da série, Poesias Regionais. Além desta leia depois Menina do Cabelo de Mafuá e Só digo João.