João Guerreiro de Baluá

E se diz ser guerreiro da nação sertã

Compadecendo de seu espirito

De dia um homem fosco

A noite um poeta esquisito

Com suas falacias mirabolantes

Imaginação não há de faltar

Da sorte de ser guerreiro do sertão

Muitas prosas tem a contar

Orgulhoso de sua cultura

Com olhos de jatobá

Sendo assim vos apresento João Guerreiro de Baluá

Homem forte e corajoso, que se intitula da nação sertã

Sempre canta em seus versos a beleza de sua gente cristã

Em muitas de suas prosas exalta

E enche o peito com causos de sua gente

E assim como lhes disse apresento o poeta cadente

João Guerreiro de Baluá

Discursos exacerbados de emoção levanta ânimos

Até causa gozação, mas de uma nota deve-se ressalvar

Ele não cala e nem consente, sempre há algo a explicitar

Versos de luta, e glorias do solo de sua gente

João Guerreiro entende.

Ps: Esta é a primeira poesia da série, Poesias Regionais. Além desta leia depois Menina do Cabelo de Mafuá e Só digo João.

J Di Castro
Enviado por J Di Castro em 05/07/2012
Reeditado em 03/07/2013
Código do texto: T3761875
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.