VILA BOA – QUANTO OURO!
Conheci há vários anos cidade tão afamada
Índios entregaram ouro águas foram ameaçadas
Bandeirante que prometeu queimar todo um rio
A história bem atesta, porém, ouro, não mais resta!
Éra ouro pra dedéu, dava pra encher o chapeu do grande
Bartolomeu, que embora, Bueno, Anhanguera ele era!
O ouro dali persiste de forma bem diferente
Nasce Cora Coralina, poetisa e escritora excelente
Que ouro mais verdadeiro suas estórias contém
Concordam com história, a oficial também
Que não seja por inteiro! Não se sabe o que fazem
Com tanto ouro levado, como hoje não se sabe de dinheiro
surrupiado!
Descoberta já bem tarde, a Doceira Caprichosa
Escreve versos chegados a uma prosa
Escreve alguém não lê a prosa como poesia
Mais tarde descobrem que é ouro de valia!
Dali, outras surgirão, lavadeiras, bordadeiras
Amigas da Coralina, as tardias garimpeiras!
Grande privilégio o meu, de conhecer tal pessoa
Na casa à beira do rio Vermelho da Vila Boa!
O que está a fazer? A Fazer doce e escrever!
O Bandeirante vai embora, só que leva o ouro todo
Fica ali a poetisa pegando de volta o ouro com denodo!
Ali me estimula a trabalhar a buscar umas pepitas
Bonitas na bateia a cintilar !
Sobradinho-DF, 09-02-07- abello
Conheci há vários anos cidade tão afamada
Índios entregaram ouro águas foram ameaçadas
Bandeirante que prometeu queimar todo um rio
A história bem atesta, porém, ouro, não mais resta!
Éra ouro pra dedéu, dava pra encher o chapeu do grande
Bartolomeu, que embora, Bueno, Anhanguera ele era!
O ouro dali persiste de forma bem diferente
Nasce Cora Coralina, poetisa e escritora excelente
Que ouro mais verdadeiro suas estórias contém
Concordam com história, a oficial também
Que não seja por inteiro! Não se sabe o que fazem
Com tanto ouro levado, como hoje não se sabe de dinheiro
surrupiado!
Descoberta já bem tarde, a Doceira Caprichosa
Escreve versos chegados a uma prosa
Escreve alguém não lê a prosa como poesia
Mais tarde descobrem que é ouro de valia!
Dali, outras surgirão, lavadeiras, bordadeiras
Amigas da Coralina, as tardias garimpeiras!
Grande privilégio o meu, de conhecer tal pessoa
Na casa à beira do rio Vermelho da Vila Boa!
O que está a fazer? A Fazer doce e escrever!
O Bandeirante vai embora, só que leva o ouro todo
Fica ali a poetisa pegando de volta o ouro com denodo!
Ali me estimula a trabalhar a buscar umas pepitas
Bonitas na bateia a cintilar !
Sobradinho-DF, 09-02-07- abello