Aluada
Vem ver amor, amor, atina;
A claridade que irradia na colina
Neste momento já não há coisa mais bela
Que o sorrir da minha doce maristella.
Ao versejar mudou-se em primavera
Um rigoroso inverno que explodiu...
Agora cantam finos raios na janela
E, deslumbrada, tão feliz ela sorriu!
Se for de sonho a casa feita; Casa tão bela.
Uma lareira, um canto assim, ou algo mais...
Venha cantar, venha sorrir, oh! Maristella,
Por um instante me sentir, vem ser meu cais!
Quero aportar tal qual a lua na janela,
E sorridente pela fresta penetrar;
Tê-la em meus braços toda meiga e singela,
Entre sussurros mais e mais poder mar!