LAMENTO SECO
Meu pranto não molha a terra ferida
Quem dera caísse uma gota no chão
Devolvendo ao solo um pouco de vida
Trazendo a esperança de água e pão
O pranto que choro lavou minha crença
Não creio que a chuva caia no sertão
Olho para o céu e peço clemência:
Meu Deus tenha pena deste meu torrão
É seco o pranto que tanto lamento
O peito está seco de mágoa e de dor
A seca não seca todo este tormento
Mas secou as horas vividas de amor
E assim esse pranto que levo comigo
Seja ele a lembrança a me servir de alento
Nas terras estranhas onde buscarei abrigo
Será o consolo para o meu sofrimento.
Meu pranto não molha a terra ferida
Quem dera caísse uma gota no chão
Devolvendo ao solo um pouco de vida
Trazendo a esperança de água e pão
O pranto que choro lavou minha crença
Não creio que a chuva caia no sertão
Olho para o céu e peço clemência:
Meu Deus tenha pena deste meu torrão
É seco o pranto que tanto lamento
O peito está seco de mágoa e de dor
A seca não seca todo este tormento
Mas secou as horas vividas de amor
E assim esse pranto que levo comigo
Seja ele a lembrança a me servir de alento
Nas terras estranhas onde buscarei abrigo
Será o consolo para o meu sofrimento.