*A SEREIA
Um canto bem longe, suave
Vindo com as ondas do vento
Desperta no jovem um alento
Na magia, no encantamento.
Num trote ligeiro vai indo
Ultrapassa a areia deserta
Os olhos avistam já rindo
Uma visagem em oferta.
Mulher de uma rara beleza
Sentada com olhar distante
Nas águas, a cada incerteza
Não vê na visão do amante.
Nada indaga e de onde vem
Prostra-se aos pés sem receio
No abraço o coração já refém
Submerge no mar, devaneio.
Do livro, Folclore em Prosa e Verso
Um canto bem longe, suave
Vindo com as ondas do vento
Desperta no jovem um alento
Na magia, no encantamento.
Num trote ligeiro vai indo
Ultrapassa a areia deserta
Os olhos avistam já rindo
Uma visagem em oferta.
Mulher de uma rara beleza
Sentada com olhar distante
Nas águas, a cada incerteza
Não vê na visão do amante.
Nada indaga e de onde vem
Prostra-se aos pés sem receio
No abraço o coração já refém
Submerge no mar, devaneio.
Do livro, Folclore em Prosa e Verso