MINHA CASINHA NO SERTÃO
Poesia
Minha casinha no sertão
Encostada na minha janela
Da minha casinha no sertão
Era tudo encantamento
Naquele cantão.
O dia amanhecia já quente
No céu só via do sol o rubrão
Papai pegava a enxada
Ia pra capina dos torrões.
Mamãe em casa ficava
No fogão a lenha a cozinhar
Pegava os pedaços de lenha
O fogo crepitava então
Estava pronto o cascorão.
A tardinha papai chegava
Acenava de antemão
Chegava de mansinho
Com seu chapéu na mão.
Corria ao seu encontro e o beijava
No seu rosto lhe passava a mão
Num gesto de afeto e carinho
Lá longe no meu sertão.
Mamãe chegava cantando
Já trazia água no latão
Para que o suor lavasse
E tocasse o violão.
A lua de mansinho aparecia
Bem no alto na imensidão
Tão grande ela ficava
Que iluminava todo meu sertão.
Depois das prosas e dos versos
Íamos fazer uma oração
Já cansados da lida diária
Dormíamos com o som da canção.
Poesia
Minha casinha no sertão
Encostada na minha janela
Da minha casinha no sertão
Era tudo encantamento
Naquele cantão.
O dia amanhecia já quente
No céu só via do sol o rubrão
Papai pegava a enxada
Ia pra capina dos torrões.
Mamãe em casa ficava
No fogão a lenha a cozinhar
Pegava os pedaços de lenha
O fogo crepitava então
Estava pronto o cascorão.
A tardinha papai chegava
Acenava de antemão
Chegava de mansinho
Com seu chapéu na mão.
Corria ao seu encontro e o beijava
No seu rosto lhe passava a mão
Num gesto de afeto e carinho
Lá longe no meu sertão.
Mamãe chegava cantando
Já trazia água no latão
Para que o suor lavasse
E tocasse o violão.
A lua de mansinho aparecia
Bem no alto na imensidão
Tão grande ela ficava
Que iluminava todo meu sertão.
Depois das prosas e dos versos
Íamos fazer uma oração
Já cansados da lida diária
Dormíamos com o som da canção.