Vida no campo
Na roça a plantação,
o madruga toma café,
domingo na procissão,
ele tira seu boné.
E o dia passa, chega a noite,
sua janta esfria sobre a mesa.
Mulher do campo, camponesa,
que a vida te mereça.
Canta os cantos do lugar,
sorri um sorriso verdadeiro,
conta anedotas sem notar,
que já dorme o madrugueiro.
Então percebe a companheira,
na sua humildade se culpa,
também se deita na esteira,
sem esconder sua tristeza.
E no campo o madruga roça,
sob o sol, com seu suor,
sempre e com muita esperança,
de uma vida bem melhor.