SECAS E ÁGUAS
O cerrado de paisagem árida e retorcida
convida o povo desta terra a pescar manhãs
tão logo se vê por detrás dos morros, o sol.
Sob seu abraso
Irrompe a lida de chapéu e véu.
A terra seca acende o imperioso desejo de viver,
de lutar pelo pão de cada dia.
Nas árvores marrons-esverdeadas, as poeiras do tempo.
Longas e acidentadas estradas contam causos das gentes de cá.
Os ipês, salpicados na aridez, da paisagem
faz beleza aos olhos de quem passa.
Ah! Se cá estivesse moço, saberia desse alarido em flor!
O ano transcorre em dias claros,
em noites enluaradas de céu limpo.
Fartura de dias sem chuva.
Chuva que tarda, mas surge.
Em abundância, exageros, num tempo só.
Cai nos rincões, desce encostas, enche riachos e vai sumindo na terra seca, anunciando nova estação.
O povo recolhe.
Sente a chuva.
Alegra-se e se entrega
a sinfonia de seus sons em cascata, insone...
O alvorecer desponta fertilmente.
Alegrias!
O “dicumer” vai nascer!
Se não alagar...
convida o povo desta terra a pescar manhãs
tão logo se vê por detrás dos morros, o sol.
Sob seu abraso
Irrompe a lida de chapéu e véu.
A terra seca acende o imperioso desejo de viver,
de lutar pelo pão de cada dia.
Nas árvores marrons-esverdeadas, as poeiras do tempo.
Longas e acidentadas estradas contam causos das gentes de cá.
Os ipês, salpicados na aridez, da paisagem
faz beleza aos olhos de quem passa.
Ah! Se cá estivesse moço, saberia desse alarido em flor!
O ano transcorre em dias claros,
em noites enluaradas de céu limpo.
Fartura de dias sem chuva.
Chuva que tarda, mas surge.
Em abundância, exageros, num tempo só.
Cai nos rincões, desce encostas, enche riachos e vai sumindo na terra seca, anunciando nova estação.
O povo recolhe.
Sente a chuva.
Alegra-se e se entrega
a sinfonia de seus sons em cascata, insone...
O alvorecer desponta fertilmente.
Alegrias!
O “dicumer” vai nascer!
Se não alagar...