Maria
Maria mulher! Maria mulher!
Um coração que teima,
em nunca dizer não.
Sob o sol, pisa firme,
com esperança e gratidão.
Vai, leva teu corpo,
negro como a noite sem luar.
Maria mulher!
A todos quer amar.
Considerada uma heroína,
por sobreviver neste chão.
Tão maltrapilha Maria,
mal tem um pedaço de pão.
Sempre com um novo dia,
ela se levanta da esteira,
toma um gole de café,
e agradece a Deus por estar de pé.
( Esta poesia é uma obra de ficção )