TARDE LONDRINENSE.
Em uma destas tardes, observando sozinho
Em meu apartamento sobre a sacada
O vai e vem da passarada
Buscando o calor e o aconchego dos ninhos.
Sobre esta selva de concreto o sol se declina
E um dourado acinzentado vão surgindo
Sombreando as paredes em tons coloridos
Deixando mais bela a querida Londrina.
O sol se põe sob o manto da escuridão
A cidade acende e as luzes piscam
A selva de concreto adormece acesa sob um intenso brilho
Apaga com o acordar dos passarinhos.