RIO, RIO
RIO, RIO
Já sinto o cheiro do Rio
O gosto do sal, do sal, do sal
A transparência cega da bruma, da bruma, da bruma
Refletindo desejos, teso, teso....
Já sinto o toque da lua, nua, nua
Das pedras do Arpoador
O cessar de toda essa dor
O rancor desaguando no inexistente...
Já sinto a malandragem ébria da Lapa, a fragata
Dos arcos, dos arcos da Lapa
Residência de meu corpo e mente
Devoção incontrolável, a alma da gente sente, sente, sente...
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Pisar os pés molhados na princesinha do mar
Tornar-se o rei dessa maravilhosa cidade
As gotas da felicidade
Na face desse moleque, leque, leque...
Ver-te novamente, Ipanema
Verde, verde novamente
A natureza pulsando
Lavada em oceano de bruma, bruma , bruma
Abraçar-te outra vez, Cristo
Um carinho fratenal
A fé, a fé , a fé no primordial
O amor engajado no ardente encontro nupcial
Enfim, reencontrar-te Rio
Eu e você em completo e saboroso cio
União perfeita, ardor, calafrio, frio, frio
Gozos celestes sobre a Guanabara
Polak