Embriaguez de um Recife chuvoso
A chuva que caí na rua
São as gotas de Calcutá
Somando pingo-a-pingo
A enxurrada de um sonho.
Cadê o sol de guarda-sol?
Por onde andas a brilhar?
Quero ver-te amarelo
No calor que aquece o piche.
Chuva passa passageira
Deixa a brisa refrescante
Brota vida, embebeda a flor.
Saraivada em fúria, Zeus
ou banquete de São Pedro
na orgia d’águas do Recife.
Poema publicado também na página pessoal do autor Blog VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.blogspot.com).