MEU SERTÂO É ASSIM
Águas barrentas correndo
Nas enchentes do Francisco
Galhos, árvores perfazendo,
Viajando em desatino
Barreiras abrindo fendas
Dando passagem as águas
Que volumosas s’aproximam
Buscando quintal das casas
Alaga toda pastagem
Alimento da boiada
Quando as águas rebaixarem
A vazante é consagrada
A criançada se banha
Despida, ao longo do rio,
Com seu nado delirante
Cada braço um desafio
As aves alegres voam
Aconchegando-se ao ninho
Protegendo seu filhote
Enfrentando o desafio
É tanta beleza vista
Das lembranças do lugar
Às vezes sempre pergunto
Por que tudo abandonar?
A natureza é assim
Dá muito, ora desfaz
Ou tudo está certinho
Tudo no tempo e lugar?
Águas barrentas correndo
Nas enchentes do Francisco
Galhos, árvores perfazendo,
Viajando em desatino
Barreiras abrindo fendas
Dando passagem as águas
Que volumosas s’aproximam
Buscando quintal das casas
Alaga toda pastagem
Alimento da boiada
Quando as águas rebaixarem
A vazante é consagrada
A criançada se banha
Despida, ao longo do rio,
Com seu nado delirante
Cada braço um desafio
As aves alegres voam
Aconchegando-se ao ninho
Protegendo seu filhote
Enfrentando o desafio
É tanta beleza vista
Das lembranças do lugar
Às vezes sempre pergunto
Por que tudo abandonar?
A natureza é assim
Dá muito, ora desfaz
Ou tudo está certinho
Tudo no tempo e lugar?