MACAÚBA
Majestosa, acena a palma,
toda calma,
toda ninho
nesse restinho
de verde vasto.
Majestade, fincada
no pasto
(no peito, qual espeto),
num gorjeio de pássaro
— pássaro-preto,
a graúna.
Protege no teu espinho
delgada madrugada
dengosa coroa de carinho
sobre um desejo gasto.
(Cúmplice do tempo,
Quanta lembrança se arruma.
Até se considera glorioso,
mas a saudade é verruma.)
Poema integrante do livro "Junco do Quintal".
Majestosa, acena a palma,
toda calma,
toda ninho
nesse restinho
de verde vasto.
Majestade, fincada
no pasto
(no peito, qual espeto),
num gorjeio de pássaro
— pássaro-preto,
a graúna.
Protege no teu espinho
delgada madrugada
dengosa coroa de carinho
sobre um desejo gasto.
(Cúmplice do tempo,
Quanta lembrança se arruma.
Até se considera glorioso,
mas a saudade é verruma.)
Poema integrante do livro "Junco do Quintal".