Mecanismo Internos (Homenagem Aos Ensaios Literários De Coetzee)
Eles te empanturraram
Tanto de latarias, coisas
Frias dirigem e digerem
Gentes q nem sentem
Ser somente extensões
Ausentes do Mercado.
Tuas vestes de brocado
Buscam inutilmente um
Caminho de realce em
Meio a essas analogias
Escatológicas penetras
Larbirintos embalagens
De salsichas, vinhos e
Refulgentes latarias ah
Afim. Como se pudesses
Entre caixas de papelão
Garrafas e latas de veja
Da melhor cerveja, ser
Mais que uma barata
Num pudim. Semelhas
A Celan numa cela a
Desenhar palavras de
Jazz mim. Buscas inútil
Inutilmente o caminho
Para sair dessa obscura
Idade nessa manhã que
Ameaça ser por de sol a
Arder em meados do
Século XXI. Ecos ecoam
No tempo como esse
Bumerangue lançado
Nos campos de horror
Do Holocausto. Agora
Ressoam no suor da
Camisa no colarinho
Branco dessa cultura
Nessa freqüência de
Transferência da flor
De sete ramos. Ela
Começa malmequer
Imortal gerânio cem
Sempre-viva. Varam
Décadas. Ñ murcham
Nem perdem a cor
Nesse exílio traduzido
Em poesia. Mas não
Há poeta nem verbo
Que possa fazer sim
Cintilar a prata dos
Cabelos do recém-
Nascido dessas sim
Cinzas armadas sem
Fronteiras. Como se
A cultura de Fausto
Sem valores senão
Os dos fatores eh
Econômicos ganhos
Pelos discursos ah
Fálicos e trêmulos
Da marionete que
Goethe criou para
As gerações porvir
A realidade única
Do mercado dez da
Desertificação da
Alma do Mundo ah
Produto fruto cápsula
Das metas que eco
Ecoam econômicas
A atingir: a New. New
World (Dis) Order!!!