Mecanismo Internos (Homenagem Aos Ensaios Literários De Coetzee)

Eles te empanturraram

Tanto de latarias, coisas

Frias dirigem e digerem

Gentes q nem sentem

Ser somente extensões

Ausentes do Mercado.

Tuas vestes de brocado

Buscam inutilmente um

Caminho de realce em

Meio a essas analogias

Escatológicas penetras

Larbirintos embalagens

De salsichas, vinhos e

Refulgentes latarias ah

Afim. Como se pudesses

Entre caixas de papelão

Garrafas e latas de veja

Da melhor cerveja, ser

Mais que uma barata

Num pudim. Semelhas

A Celan numa cela a

Desenhar palavras de

Jazz mim. Buscas inútil

Inutilmente o caminho

Para sair dessa obscura

Idade nessa manhã que

Ameaça ser por de sol a

Arder em meados do

Século XXI. Ecos ecoam

No tempo como esse

Bumerangue lançado

Nos campos de horror

Do Holocausto. Agora

Ressoam no suor da

Camisa no colarinho

Branco dessa cultura

Nessa freqüência de

Transferência da flor

De sete ramos. Ela

Começa malmequer

Imortal gerânio cem

Sempre-viva. Varam

Décadas. Ñ murcham

Nem perdem a cor

Nesse exílio traduzido

Em poesia. Mas não

Há poeta nem verbo

Que possa fazer sim

Cintilar a prata dos

Cabelos do recém-

Nascido dessas sim

Cinzas armadas sem

Fronteiras. Como se

A cultura de Fausto

Sem valores senão

Os dos fatores eh

Econômicos ganhos

Pelos discursos ah

Fálicos e trêmulos

Da marionete que

Goethe criou para

As gerações porvir

A realidade única

Do mercado dez da

Desertificação da

Alma do Mundo ah

Produto fruto cápsula

Das metas que eco

Ecoam econômicas

A atingir: a New. New

World (Dis) Order!!!

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 24/10/2011
Reeditado em 25/10/2011
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