Juro que é do Boto

Nas margens do igarapé
Ao sol a pino e castigante
Na correnteza do rio vi um homem em pé
De chapéu e roupa branca, oh céus, quem será que é?

Ele flutuava nas águas ondulantes... Homem belo e fascinante!
Se aproximou...Me encantou!
E minha inocência, surrupiou...

Lavando a minha anágua
Tenho pensamentos bisonhos,
Ou será que foi um sonho?
Só sei que ele sumiu ao cair na água...

Todos os dias na margem
Projetava aquela imagem
Do homem que brotava das águas, era uma miragem?
Ou será uma visagem??

Com o passar do tempo a barriga denunciou
Meus feitos daquele homem que me enfeitiçou
Meu pai de casa me expulsou
Na minha história ele não acreditou

Não fiz alarido
Mesmo que eu ainda não tenha parido
O pai do meu bebê é o boto
Vosmecê também acredita no que eu conto?
Yana B
Enviado por Yana B em 11/09/2011
Reeditado em 17/09/2011
Código do texto: T3213600
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