EVOCAÇÃO MARIANA
De seu olhar castanho,
casto e estranho,
brilha um eco
- sino de estanho –
e me acanho
diante de tua beleza:
boca vermelha,
framboesa;
destila o sal
de cada lágrima doce
de tua ausência.
Fosses ainda Maria
ou talvez Ana,
mas – quem diria –
És Mariana!
Arrebata minha devoção
e meu destino
e vocação
é admirar distante
cada instante
de tua presença
doce e insana
plena e fugaz.
Amargo mar
de ondas planas
na presença de
Mariana.