Carta à Alvin
Carta à Alvin – 13/07/2011
Ouvi passos à tarde toda
Só quero acordar quando o sol for dormir
Desapaixonado, compro pão pra dois
Tomo meu café na xícara rachada
Pedra cortada de
Verde ardósia
Visito ruas que jurei não regressar
Na casa do ferreiro digo apenas olá
Na terra dos cegos
Sempre vi Alvin tropeçar
Em torres erguidas há um século
Resguardam as ruínas de meu lar
Na pequenina cidade caminho
Carinho,
Aqui
Sinônimo de arranhar ...
Da varanda contemplo a praça
Dando a graça
Do inverno persifal
Montanha azul em verde listrado no céu laranja
A cor da nuvem reflete apenas a ânsia
Daquele que deseja o despertar
E todo dia tem aquela rua
Bons amigos, bom lembrar
Com o seu mantra a cidade continua
Oferecendo - me o desencanto
De sua política, seu Carnaval e o mesmo bar