CAPOEIRA
Lembro bem, meu camarada
Quando o berimbau tocava
Os meus pés dançavam sóis
Enquanto a roda formava
Lá nos tempos de eu menino
Eu já me criei foi ouvindo
Berimbau e pandeiro tocando
E o chocalho lá sorrindo
Ao som da beriba vergada
E do bom atabaque de couro
Eu encarnava Zumbi
Bimba, Pastinha e Besouro
No pé da viola eu me benzia
Muitas vezes era santa maria
Outas são bento, Iuna, idalina
E até benguela ou cavalaria
Acho que aquela molecagem
E o levante contra as maldades
Era Coisa de negro atrevido
Anunciando a liberdade
Uma apresentação corporal
Que as vezes era arma fatal
O jogo no chão era angola
E o jogo no ar, regional
Aquilo que lá se via
Tipo ginga de gente faceira
Era dança, era jogo e era luta
Era mesmo a tal capoeira
*Homegeia o Dia do Capoeirista
Lembro bem, meu camarada
Quando o berimbau tocava
Os meus pés dançavam sóis
Enquanto a roda formava
Lá nos tempos de eu menino
Eu já me criei foi ouvindo
Berimbau e pandeiro tocando
E o chocalho lá sorrindo
Ao som da beriba vergada
E do bom atabaque de couro
Eu encarnava Zumbi
Bimba, Pastinha e Besouro
No pé da viola eu me benzia
Muitas vezes era santa maria
Outas são bento, Iuna, idalina
E até benguela ou cavalaria
Acho que aquela molecagem
E o levante contra as maldades
Era Coisa de negro atrevido
Anunciando a liberdade
Uma apresentação corporal
Que as vezes era arma fatal
O jogo no chão era angola
E o jogo no ar, regional
Aquilo que lá se via
Tipo ginga de gente faceira
Era dança, era jogo e era luta
Era mesmo a tal capoeira
*Homegeia o Dia do Capoeirista