Luiz Lua Gonzaga: Luiz Gonzaga o Rei do Baião
Um sonho em canções, “Aquarela Nordestina”, fez da sua melodia, sucessos inesquecíveis.
Viajando pelas estradas, foi à “A Feira de Caruaru” e encantou as “Noites Brasileiras” de São João. Hoje, no calor das fogueiras, adormece no frio das manhãs.
“Assum Preto”, “Asa Branca”, “Estrada de Canindé: que bom, que bom que é, a “Vida do Viajante”.
Um Legado deixado, “Vira e Mexe” sacudiu o Brasil. Belo é o “Xote das Meninas”, esse é o “ABC do Sertão”. “Respeita Januário”, o velho pai amado por toda a vida.
Entoou “Acauã”, do saudoso Zé Dantas e trouxe o canto agoureiro de um pássaro: diz a tradição, chama a seca pro Sertão.
Vai “Boiadeiro” que a noite já vem. “Sangue de Nordestino”, foi embora e deixou o seu encanto.
Nos pensamentos, a saudade de quem muito cantou. É Luiz, é Gonzaga, é Lua, és o Rei do Baião: Luiz Gonzaga, o Gonzagão.
(Imagem: acervo do autor - Monumento na Estação de Trens em Recife)