Sertanejo Lutador
Foi da caatinga que eu vim,
Da terra seca,
Do choro por uma lata d’água,
Da Flor quase morta pela dureza do chão,
Do animal de olhar tristonho,
De magreza medonha numa
Terra castigada pelo sol,
E que dó que dá,
Tenho que tirar a nota certa
Para o começo de uma canção que
Mostre a grandeza de cada coração,
O sorriso dentro de cada lágrima que escorre,
A dança da esperança dentro do silêncio
Que não quer calar,
A labuta que queima, atordoa,
A enxada que quebra o barro seco
Destoa a fome que grita,
O cachorro magro que morre aos poucos
Ao lado de quem ama
Acredita no carinho que recebe, e
Sem drama abana o rabinho morrendo grato
Pelo amor que sente e não pela comida
No tacho,
A família do sertanejo olha para o céu
Tira seu chapéu a cumprimentar o Senhor,
Quem sabe assim Ele terá Olhos para o temor
Que cada um traz dentro de si,
Nenhum quer perder a vergonha,
Manchar sua honra de um dia
Não ter ido a luta, até dado sua vida
Pelo que tanto sonha.
Foi da caatinga que eu vim,
Da terra seca,
Do choro por uma lata d’água,
Da Flor quase morta pela dureza do chão,
Do animal de olhar tristonho,
De magreza medonha numa
Terra castigada pelo sol,
E que dó que dá,
Tenho que tirar a nota certa
Para o começo de uma canção que
Mostre a grandeza de cada coração,
O sorriso dentro de cada lágrima que escorre,
A dança da esperança dentro do silêncio
Que não quer calar,
A labuta que queima, atordoa,
A enxada que quebra o barro seco
Destoa a fome que grita,
O cachorro magro que morre aos poucos
Ao lado de quem ama
Acredita no carinho que recebe, e
Sem drama abana o rabinho morrendo grato
Pelo amor que sente e não pela comida
No tacho,
A família do sertanejo olha para o céu
Tira seu chapéu a cumprimentar o Senhor,
Quem sabe assim Ele terá Olhos para o temor
Que cada um traz dentro de si,
Nenhum quer perder a vergonha,
Manchar sua honra de um dia
Não ter ido a luta, até dado sua vida
Pelo que tanto sonha.