O Sertão...
O Sertão é uma poesia escrita pelas mãos do Criador...
É um palácio e um refúgio sob o sol reluzente,
O Sertão é o caboclo arretado, é o violeiro ponteio
E a força de um povo.
O Sertão é a verdadeira raiz, vivida e poetizada nos corações,
São as dez cordas de aço tocadas pelo sentimento nordestino,
O Sertão é a falta d’água e a esperança da enxurrada,
É o cacto que alimenta e mata a fome dos animais.
O Sertão é a morada do sol e a façanha da existência,
É a flora que encanta e inspira amores...
O Sertão é o suor e as mãos calejadas de povo forte,
É a cantiga de roda e a prosa nos finais de tarde,
O Sertão é a lua cheia e os contos mitológicos,
É o vaqueiro veloz com seu alazão a procura do gado perdido,
O Sertão é a ameixa-de-espinho e a flor do assapeixe...
É a saudade da asa branca e da lagoa que outrora estava cheia.
O Sertão é o zumbido da temerosa garrucha de Lampião,
E o som impetuoso da sanfona de Luís Gonzaga,
O Sertão é a fogueira acesa nas noites frias de São João,
É o doce de jenipapo, o bolo de fubá e canjica de dona Sá.
O Sertão é uma poesia escrita pelas mãos do Criador...
É um palácio e um refúgio sob o sol reluzente,
O Sertão é o caboclo arretado, é o violeiro ponteio
E a força de um povo.
O Sertão é a verdadeira raiz, vivida e poetizada nos corações,
São as dez cordas de aço tocadas pelo sentimento nordestino,
O Sertão é a falta d’água e a esperança da enxurrada,
É o cacto que alimenta e mata a fome dos animais.
O Sertão é a morada do sol e a façanha da existência,
É a flora que encanta e inspira amores...
O Sertão é o suor e as mãos calejadas de povo forte,
É a cantiga de roda e a prosa nos finais de tarde,
O Sertão é a lua cheia e os contos mitológicos,
É o vaqueiro veloz com seu alazão a procura do gado perdido,
O Sertão é a ameixa-de-espinho e a flor do assapeixe...
É a saudade da asa branca e da lagoa que outrora estava cheia.
O Sertão é o zumbido da temerosa garrucha de Lampião,
E o som impetuoso da sanfona de Luís Gonzaga,
O Sertão é a fogueira acesa nas noites frias de São João,
É o doce de jenipapo, o bolo de fubá e canjica de dona Sá.