A árvore da providência

Um pedaço de mim

Está morrendo no Vale do Açú...

Do que vou viver,

Em que vou trabalhar?

A indústria já não quer

O sangue da carnaúba

E a todo instante desaba

Uma árvore da providência.

Um pedaço de mim

Está morrendo no Vale do Açú...

Do que vou viver,

Em que vou trabalhar?

Oh! não matem a carnaúba,

Não matem o nosso rio,

Não transformem meu Açú

No vale mais triste deste mundo.

Roberval Andrade Carvalho
Enviado por Roberval Andrade Carvalho em 11/04/2011
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