SEM LENÇO E SEM DOCUMENTO...COM OS PÉS NO CHÃO
Fugi sim e daí?Chega de tristeza!
Estou por um triz
Vim pro sertão...aqui sou feliz
Em meio a natureza.
Velha porteira em seu lugar
Nem precisa de cadeado
Que lindo... Está florido o cerrado
E tem felicidade naquele lar
Fumega a chaminé logo cedo
O leite fervendo, a broa assando.
Tem manuê ou mane pelado,
Requeijão e o café é pelando
O casal é hospitaleiro...
Jeito de ser do sertanejo brejeiro.
As crianças educadas tomam benção
Do hospede e dos pais antes da refeição
A lida é dura, provoca calo na mão,
Mais é tão gratificante as coisas do sertão.
Longe da ganância, da inveja e altivez...
Acho que vou ficar aqui de vez.
No almoço tem carne de lata
Conservada na gordura derretida
Verdura fresquinha da horta
Doce de leite da vaquinha Margarida
Banho na cachoeira rio acima
Voltar no dorso do alazão.
Bem devagar, pressa tenho não,
Quero do pomar colher laranja lima.
E quando a lua surge no céu
A fogueira é acesa...Tem cantoria.
Até a madrugada descer o véu,
O sertão é pura magia.
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Fugi sim e daí?Chega de tristeza!
Estou por um triz
Vim pro sertão...aqui sou feliz
Em meio a natureza.
Velha porteira em seu lugar
Nem precisa de cadeado
Que lindo... Está florido o cerrado
E tem felicidade naquele lar
Fumega a chaminé logo cedo
O leite fervendo, a broa assando.
Tem manuê ou mane pelado,
Requeijão e o café é pelando
O casal é hospitaleiro...
Jeito de ser do sertanejo brejeiro.
As crianças educadas tomam benção
Do hospede e dos pais antes da refeição
A lida é dura, provoca calo na mão,
Mais é tão gratificante as coisas do sertão.
Longe da ganância, da inveja e altivez...
Acho que vou ficar aqui de vez.
No almoço tem carne de lata
Conservada na gordura derretida
Verdura fresquinha da horta
Doce de leite da vaquinha Margarida
Banho na cachoeira rio acima
Voltar no dorso do alazão.
Bem devagar, pressa tenho não,
Quero do pomar colher laranja lima.
E quando a lua surge no céu
A fogueira é acesa...Tem cantoria.
Até a madrugada descer o véu,
O sertão é pura magia.
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