O VOTO É SUA DESGRAÇA! VOTE CONSCIENTE!
LITERATURA POPULAR
Autor: Claudson Faustino
O VOTO É SUA DESGRAÇA!
VOTE CONSCIENTE!
O tal do ladrão político
É um bicho seboso
É um bicho bandido
Que chega me dá nojo
Compra voto de falecido
De criança e idoso!
O bicho é tão sem futuro
Que não vale uma pedrada
Mas, merece um murro
Pra cair toda dentada
Vem fazer o povo de burro
E depois sai dando risada!
E tem mais! Político “rim”
Não vale o que o gato caga!
É mais fácil nós comer capim
Do que a política dá descarga!
Que é merda pra todo lado
E eu não vejo nenhuma graça!
E olhe lá quando o cabra
É comprado por vinte reais
E coloca uma desgraça
Que vai ganhar vinte mil reais
E tu se matando na cachaça
Por trabalhar demais.
Olha! Você que é explorado
Venho aqui lhe explicar,
Que você é enganado
E nada faz para mudar,
Oprimido e alienado,
Só tem direito de votar.
Vive na “democracia”,
Pensa que é um cidadão,
Porém, vive sem moradia,
Trabalho e educação,
Sem saúde todo dia,
Mas, “votar é obrigação”!
Com alguns “comunicados”
Chamando você de patrão
Do político candidato
Que ganhar na eleição,
Mas, você vira empregado
Da sua representação.
Com pinta de gestores
Uns saem na televisão,
Parecem até doutores
Com pinta de patrão,
Traindo os trabalhadores
Pela capitalização.
E depois de ganhar,
É festa de corrupções,
E o povo a enricar
Esses novos barões
E o país sem andar
Por causa desses ladrões.
E a fome no seu lado
E você sem o que comer,
Só sendo afastado
Do direito de viver,
Você é escravizado,
Sem hoje perceber.
Que o voto é sua desgraça
Que faz você esquecer
De reivindicar sua raça
E seus ideais defender,
“A mobilização pela graça
Do direito de viver”.
Pobre de você, seu moço,
Você é um “paralítico”!
Um homem sem esforço;
Um “analfabeto político”,
Com seus direitos no poço,
E seus deveres lícitos.
Portanto, seu moço,
Acabe com esse mal uso!
Vamos fazer um esforço
Contra o desrespeito absurdo,
Que eles fazem com os votos;
Tudo isso, já é abuso”!
E chega de ficar calado!
Não seja vítima de extorsão!
Chega de pensar no Estado
Como nosso patrão!
Não existe potentado
Maior que a população.
Político capitalista
É políticamente ladrão!
Uns dizem ser socialista,
Recebendo financiação
Por debaixo é nepotista
Nas despesas da corrupção.
E como tem vagabundo
Usando o nosso dinheiro,
Praticando a volta ao mundo
Como um político ordeiro,
Eis um sanguessuga profundo,
Parasito e hospedeiro.
Que comem do melhor:
Lagosta, filé e caviar,
Tudo com o nosso suor
De tanto nos explorar,
Deixando nós na pior
Com os impostos a pagar.
E os capitalistas brincando
De “paraísos ficais”,
E a economia afundando
“Na ilha dos marajais”,
E o trabalhador pagando
As burguesias Reais.
Esta é a vegonhosa política,
A maioria nem quer saber,
Tendo pinga e mulher bonita,
Se esquecem de viver,
Porém, apanha na cara
Do nascer até morrer.
Escutando dos políticos:
“Trabalho e honestidade”,
“Competência e progresso”
E com toda irresponsabilidade
Vira celebridade de sucesso
Com a maior “dignidade”
De um político democrático
“Mostrando” credibilidade
E virando um burocrático
De nossa sociedade
Manipulando os sindicatos
Com toda “sinceridade”.
E amamentando a economia
Nas gordas tetas do governo.
Com muita cidadania
E manipulação do acervo,
Controle da burguesia,
Superfaturamento aceso.
E a máfia econômica global
Com máscara de cidadania,
Monopolizando os capitais
Com alienação e ideologia,
Dizendo: “somos todos iguais”
Na “ditadura da democracia”.
E tu sofrendo com a inflação,
Ex.: os preços dos alimentos,
Tudo isso é uma indignação,
Pagamos impostos justamente
Para levar nome de cidadão
E alfabetização de jumento.
E outra! O tal político ladrão
Rouba antes do sol nascer
É tanta propina e mensalão
Que sua riqueza só faz crescer
No meio de tanta corrupção
O povo não consegue ver.
Pois, essas são as crises
Dos povos brasileiros
Para os ricos são risos
Festas dos “mensaleiros”.
Pobre nasceu pra levar fumo
E rico para levar dinheiro?
E sempre mais e mais crise
De penúria e financeira
Vem da superprodução
Corrupção de primeira
Nasce da má distribuição
Dos donos da riqueza.
É nas crises que se ver
A cara feia do capitalismo
Exploração do “home pelo home”
Corrupção e nepotismo
Miséria, guerra e fome
Virando em totalitarismo.
E esta globalização
Acaba com a cultura
Serve de neo-colonização
Exploração e aventura
Prostituição de mulheres
E opressão da feitura.
E os Mega-pacotes
Indo para os banqueiros
E o pobre sem a sorte
De vê aquele dinheiro
E as contas aumentando
Com doenças e desespero.
E a vaca ficando magra
De tanto ser mamada
Pela a minoria bacana
E o pobre sem nada
Só com a esperança
De uma cidadania dada.
E se o pobre reclamar
Porque está com fome
O pau vai cantar e rolar
Até que se consome
Seu viver e seu pensar
A humanidade do homem.
Isto é democracia?
Proteger a minoria
Com agressão militar
Contra a maioria?
Não se pode reclamar
Dos erros da burguesia?
E se ninguém reclamar
Dessa desigualdade
Os corruptos vão ganhar
Com toda facilidade
E se ninguém protestar
Serão os donos da verdade.
As coisas precisam mudar
E seu voto não tem preço,
Não se vota por votar,
Não se vota por apreço,
Mas sim, por trabalhar
Sem precisar de tropeço.
Não venda seu voto!
Não vá pelo retrato!
Não seja um devoto
Do santo candidato!
Porque aparecerá a foto
De vários estelionatos.
Seu moço preste atenção,
O voto que sai da sua mão
Porque ele mudará
Um país de analfabeto
Mas, precisa transformar,
Reivindicar e votar certo.
Portanto, tenha cuidado
Com os piores bandidos
Que estão ao seu lado
Bem posudo e bem vestido
Com o nome de candidato
E o nome sujo escondido.
Político salafrário
Tem que ficar na cadeia,
Pra esses ordinários
A coisa tem que ficar feia,
Chega de alto salário!
Chega de mala cheia!
Matuto quer respeito
E ver cabra trabalhador
Mas se um tiver defeito
Pode ser um doutor
Eu esculhambo de todo jeito
De prefeito a governador.
Eu sou matuto moderno
E também muito letrado
E se político me enganar
Vai se ver no inferno
De tanto ser criticado
Pelo um poeta popular.
E então? Como vai ser?
Viver para trabalhar
Ou para sobreviver?
Uns nascem para ganhar
Outros para perder.
E quem vai reivindicar?