Nino do capoeirão



Um universo ainda na solidão do sertão,
Entre a floresta fechada dum único olhar,
Beleza de consciência a desvendar a vida,
Entre um brinquedo e a dura arte de viver.

É mais um planeta que rola na sua mente,
Num carrinho de plástico de um momento,
Vislumbra a riqueza com alegrias cinzentas,
Da magnitude espetacular dum único olhar.

Nino do capoeirão que sabe ainda brincar,
Com um pedaço de cordão faz uma ilusão,
Dos sonhos que vão e vem na mansidão,
Do pequeno coração que o tempo faz sorrir.




ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 15/11/2010
Reeditado em 30/09/2011
Código do texto: T2617568
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